A recria é uma fase importante do ciclo produtivo da pecuária de corte e alguns indicadores te ajudam a acompanhar a produtividade e o desempenho dos animais

A recria é uma fase importante do ciclo produtivo da pecuária de corte e a maneira como ela é conduzida pode influenciar de forma positiva ou negativa nos resultados financeiros do produtor, principalmente se a fazenda realiza o ciclo completo de cria, recria e engorda. Desse modo, é necessário acompanhar alguns indicadores que mostram a eficiência e o desempenho dos animais, facilitando o domínio da situação pelo produtor e consequentemente, as suas tomadas de decisão.

Um dos maiores desafios da recria é fazer com que os animais cheguem à fase reprodutiva ou de terminação no menor tempo possível e com um custo equilibrado. É a fase mais extensa e a sua duração é variável dentro do ciclo produtivo, sendo 2 anos a duração média no Brasil.

É durante a recria que os animais começam a ganhar músculos e aumentam o desenvolvimento dos ossos, de forma a expressarem a sua genética e seu desempenho. Assim, uma boa recria começa com animais que foram desmamados com um peso superior, bem nutridos e saudáveis.

O planejamento nutricional exerce um papel fundamental nos resultados da recria. Animais bem nutridos, com suplementação e oferta de volumosos, terão um desempenho maior e poderão ser abatidos mais cedo, resultando numa carne de melhor qualidade e mais valorizada. Para que isso aconteça, alguns indicadores precisam ser acompanhados e monitorados, para que o produtor consiga atingir as metas e intervir caso algum fator possa distanciá-lo dos objetivos propostos.

Gado no campo

Indicadores de produtividade

O primeiro e o mais básico de todos os indicadores a serem acompanhados em uma fazenda de pecuária de corte é o ganho de peso médio diário (GMD). O GMD é um número que varia de acordo com a fazenda e está diretamente relacionado ao planejamento nutricional. A pesagem dos animais se torna necessária para acompanhar o desempenho e calcular outros indicadores de produtividade que mostram a eficiência da propriedade, como taxa de lotação/ha e quantidade de arrobas produzidas por área (@/ha/ano).

De acordo com o GMD o pecuarista analisa se há necessidade de alterar o plano nutricional, se os animais estão respondendo ao manejo aplicado e principalmente se o número está dentro das metas programadas para gerar os resultados econômicos esperados. Não adianta ter um alto GMD se o custo está alto e compromete os resultados da fazenda, é preciso aliar o ótimo produtivo com o ótimo econômico.

Os outros indicadores – taxa de lotação e @/ha/ano – mostram a eficiência de utilização da área disponível, um dos desafios da pecuária de corte no Brasil. Conseguir otimizar a área da propriedade significa produzir mais na mesma área e até em menor tempo, o que demanda ter uma assistência técnica de qualidade e a aplicação de tecnologias que vão ajudar no manejo dos pastos, saúde dos animais, planejamento e gerenciamento da fazenda.

Apesar de ser muito negligenciada por grande parte dos pecuaristas, a recria é uma fase decisiva para se obter bons resultados econômicos, portanto, o produtor precisa se atentar ao planejamento e acompanhamento do rebanho que está nesta fase do ciclo produtivo.

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Autor:

Eduarda - Autora do conteúdo Controle estratégico de carrapatos

Eduarda Viana

Zootecnista, criadora do perfil @dicasdazootecnista no Instagram.

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